quarta-feira, 11 de março de 2009

Seu EXCOMUNGADO !!!!!!





Olga, a querida amiga jornalista e carioquíssima da Zona Sul, que posta textos maravilhosos no seu Arenas Cariocas e do qual sou leitora assídua , lembrou-me do fato de que excomungado em nossas vidas , nunca passou de xingamento, até por que mesmo nas aulas de catecismo no qual minha mãe me obrigava a freqüentar, não abordava este tema que eu me recorde.

Detalhe que mamãe, sempre foi muito engraçada em termos de religião. Primeiro a começar pelos palavreados, pois, “excomungado”, “satanás” , “diabo dos infernos” , “cão” e “peste” , era o que nós , seus filhos atentados mais ouvíamos . Ela é típica nordestina mesmo, chega a ser engraçada com seu jeitão ignorante de ser, mais trabalhadeira e sincera que nem “ a peste “.

Depois são suas crenças. É uma confusão , ela acende vela para São Jorge e Ogum na mesma hora e eu me perco sem saber qual divindade está recebendo a luz no final das contas.

Ou seja, nem toco em assuntos religiosos com mamãe, pois bom mesmo de fazer com ela , é um churrasco de carne de sol e queijo coalho acompanhado de Guandu com maxixe, quiabo e abóbora , farofa amarela e convidar minha tias que caem no forró ouvindo o Rei do Baião.


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3 comentários:

  1. Só um detalhe: não sou tijucana, Mônica, ao contrário!!!! Eu não suporto a Tijuca, onde passei onze meses de minha vida, quando me casei e não tinha dinheiro pra comprar apartamento na Zona Sul, onde estavam todas as minhas referências. A Tijuca é um bairro imenso e fechado numa cultura que exclui o restante do Rio de Janeiro. Tanto que é o único bairro que dá nome a seu habitante...
    Nasci em Sta Tereza e, com um dia de idade, fui pra Ipanema, de onde saí realmente aos 41, com a morte de minha mãe. Já vivia, então, em Botafogo, onde moro até hoje.
    Nada contra a Tijuca ou os tijucanos, coitados, sofrendo hoje com um bairro abandonado pelo poder público. Mas, não, eu não sou da Tijuca, sequer da Barra da Tijuca, um bairro que eu excomungo (rsrsrs).

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  2. O seu texto, assim como o anterior (de uma freira?), é exemplar.
    Um abraço.

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  3. Devidamente corrigido, amiga, antes que tu abras um beó, rs.

    Moacy, sua presença em meu blog é uma honra.

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