Aos Quarenta a Mil !!!!
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
sábado, 22 de outubro de 2011
Trabalhar no Centro do Rio de Janeiro, é um privilégio!
“Em qualquer dia do meio da semana que se vá ao Centro da Cidade do Rio de Janeiro, o cenário é sempre o mesmo: pessoas correndo de um lado para o outro, numa desenfreada e frenética loucura urbana, um verdadeiro corre-corre!”
Fonte: Site Circuito Light Rio Antigo.
Trabalho na Rua Larga, Marechal Floriano e convivo com a história do Rio de Janeiro todos os dias da semana, desde bem cedinho até a noite e por vezes nos fins de semana, como neste domingo, por exemplo, onde participarei da corrida de rua “Light Rio Antigo etapa Cinelândia”.
Eduardo Goldenberg, do Buteco do Edu, costuma dizer que precisamos ter “olhos de ver” no nosso dia a dia, ele junto de Felipe Quintas do Boemia e Nostalgia, fizeram um trabalho maravilhoso chamado Tijuca em estado Bruto, sobre as histórias de seu bairro querido. Depois de acompanhar suas publicações, passei observar com mais calma o entorno por onde passo e vivo a maior parte do meu tempo.
Quem me conhece pessoalmente, sabe do meu amor por História e foi muito bom despertar para o fato de que vivia dentro dela e não percebia.
A notícia da revitalização do Centro do Rio atraiu novos comerciantes para áreas próximas a rua Larga como salões de beleza que possuem aquele layout tipo L’Oréal e todos tem um nome seguido de "coiffeur", porém os centenários como a barbearia da Alexandre Mackenzie, mantêm em suas prateleiras a decoração do inicio do século e não se deixa fotografar de jeito nenhum, diga-se de passagem, um dos barbeiros é famoso pelo seu mau humor, mas convivem “a princípio” de forma harmônica.
Digo “a princípio”, pois já começa a me incomodar a quantidade de lanchonetes chinesas que chegam de mansinho e tomam conta do pedaço, inclusive na própria Rua Alexandre Mackenzie fechou um excelente “bunda de fora” que servia uma porção de salaminho com provolone maravilhosa, regado a limão e azeite português e para os apreciadores de vinho a melhor caneca, um misto de adega com buteco, que nos fazia sentar, meio na calçada e meio na rua, quando entre um copo e outro, éramos obrigados a pular para não ser atropelado por uma van descontrolada. O velho Centro convive bem com a modernidade.
É importante que o projeto, mapeie os nossos centenários, dentre eles, meu xodó a Casa Paladino, que nasceu em 1906 como um bar-armazém de produtos finos e até hoje se mantém firme na esquina da Rua Marechal Floriano com Uruguaiana preservando a mesma decoração, vale conferir. Suas estantes de madeira reúnem de vinhos a conservas especiais importadas. É um local conhecido pelos trabalhadores da área, que buscam uma das muitas opções de omelete na hora do almoço, ou as porções de frios e queijos após o serviço. Com um chope digno e um clima alto-astral, em meio à mobília antiga, o Paladino é um grande programa.
Lá no centro não tem como evitar, você beberica em frente ao Pedro II, admirando a arquitetura do colégio.
Tem casa Pedro, Casa Granado (mais longe um pouquinho), Bandolim de Ouro, Chapelaria Esmeralda, Senac e por aí vai...
No beco da sardinha minha empresa promoveu um evento de chorinho com dança de salão, hipnotizando quem tinha “olhos de ver” e sentava de frente a Igreja Santa Rita, a coisa mais linda que já vi em toda a minha vida. A missa lá ... Não sei descrever o que sinto.
O Beco do Bistrô...
No horário do meu almoço, eu posso fazer dança de salão e de vez em quando um bailinho na Stelinha, te mete!!!!!
Vejam só, não andei três esquinas de onde trabalho e tanta história para contar, se falar do Saara que frequento assiduamente, da Igreja de São Jorge, Rosário & Anastácia, Museu do Negro, Rua do Ouvidor, Rua do Mercado, haja linhas neste post.
Como sofro horrores com o engarrafamento para chegar ao meu trabalho, fico sonhando em morar no Centro. O dia que isso acontecer, nunca mais, eu digo com toda ênfase, nunca mais por todo o resto da minha vida, entro em um ônibus, vou fazer tudo a pé! Comprar bacalhau no Mundial do Santo Cristo, curtir um sambinha na Lapa ou na Pedra do Sal, tudo a pé, tudo a pé...
Agora, para ficar redondo, faltava uma praia, porém, confesso sem o menor constrangimento, já fui rata da Praia do Flamengo, vulgo Brejão, posso caminhar ali pela Cinelândia, Glória e na volta também a pé, dou uma paradinha no Amarelinho, para não fugir das tradições.
CORRIDA DE RUA, CIRCUITO LIGHT RIO ANTIGO, aí vou eu!!!! Acho que fotografar mais do que correr!!!
HISTÓRIA DO CENTRO
Fonte: Site Circuito Light Rio Antigo - Raul Melo Neto/Priscila Monteiro
Rios de História
Fundada em 1º de março de 1565, aos pés do Pão de Açúcar, a cidade do Rio de Janeiro vinha sendo alvo da tentativa de colonização francesa para a implantação da França Antártica. O objetivo da fundação era legitimar a soberania lusa na costa brasileira e iniciar a expulsão dos invasores franceses, juntamente com seus aliados, os índios Tamoios. Em 1567, após a vitória portuguesa, o núcleo de povoamento foi transferido para o interior da Baía de Guanabara visando à defesa da mesma. A partir de então foram erguidos os primeiros prédios públicos, as igrejas e fortificações nos Morros do Castelo, São Bento, Santo Antônio e Conceição, cabendo aos primeiros colonos iniciar o desenvolvimento da cidade. O Rio de Janeiro ganha ares semelhantes às antigas cidades portuguesas, com ruas sinuosas, estreitas que contornavam lagoas e pequenos charcos.
As ordens religiosas como os Carmelitas, Beneditinos e Franciscanos chegam construindo capelas, igrejas e monastérios baseados em estilos vigentes em Portugal. O núcleo urbano se estende para uma grande faixa de terra que se localiza entre os Morros de São Bento e do Castelo. Surgem algumas ruas que irão figurar para sempre no cotidiano carioca como a Rua Direita (atualmente Primeiro de Março), Rua São José e Rua da Vala (atualmente Uruguaiana) onde no século XVI se estabeleciam os limites da cidade.
O início do século XVIII é marcado pelas primeiras construções de infraestrutura da cidade, como por exemplo o Aqueduto da Carioca, mais conhecido como os Arcos da Lapa. O Aqueduto trazia água do Rio Carioca nas Paineiras para uma série de chafarizes espalhados pela cidade localizados no Largo da Carioca, Glória, Rua Mata Cavalos (atualmente Riachuelo) e no Largo do Paço (atual Praça XV), este último, ainda no local, foi construído por Mestre Valentim. Como principal porta de saída do ouro descoberto nas Minas Gerais, o Rio de Janeiro cresce e ganha importância aos olhos da metrópole e em 1763, torna-se a capital. A cidade na época contava com 28.000 habitantes e necessitava de modificações nos aspectos sociais, arquitetônicos e sanitários. É dessa época a construção do Passeio Público, do Porto da Gamboa, Mercado do Valongo e do Chafariz de Mestre Valentim.
Em 1808, a chegada da família real portuguesa ao Brasil transforma para sempre a história do Rio de Janeiro. Com ela vieram milhares de integrantes da corte, obras de arte, moda e costumes europeus que influenciaram o dia a dia da cidade. Abertura dos Portos, Real Fábrica de Pólvora, Real Horto Botânico e Imprensa Régia foram algumas ações implantadas pela Família Real que mudaram as nossas condições de vida. Em 1816, é a vez de a missão artística francesa chegar por aqui. Financiados por D. João VI, esses artistas transformaram a arquitetura da cidade ao longo do século XIX, realizando construções inspiradas nos palácios franceses, principalmente os de estilo Neoclássico. Os artistas Joaquim Lebreton, Grandjean de Montigny, entre outros, fundaram a Real Academia de Belas Artes que servia como berço de novos talentos aqui no Brasil. Ainda podemos ver vários prédios que foram erguidos pelos artistas e seus discípulos, como a Casa França-Brasil e a Santa Casa de Misericórdia.
O século XX trouxe a grande transformação que romperia de vez com um Rio de Janeiro arcaico e colonial, o tornando uma metrópole moderna, digna de uma capital federal, um exemplar de desenvolvimento, a “Paris dos Trópicos”. A população carioca era de 500 mil habitantes na época e estas pessoas tiveram suas vidas totalmente transformadas a partir de 1902, com a reforma urbana do Prefeito Pereira Passos, também conhecida como “Bota Abaixo”. A reforma transformou a cara do centro da cidade com aterramentos, com a abertura de vias largas e modernas, os grandes bulevares, como a Avenida Central ( hoje Rio Branco), construindo enormes palacetes, mas gerando também o deslocamento de moradores locais para bairros distantes, o desaparecimento de antigas vias estreitas, de vários cortiços e Igrejas na área portuária. Nas décadas seguintes suas reformas recebem continuidade e ocorrem os desmanches do Morro do Castelo e de Santo Antônio. Suas terras foram utilizadas para vários aterramentos sendo os mais marcantes o Aeroporto Santos Dumont e o Aterro do Flamengo.
A última grande reforma realizada no centro da Cidade foi a abertura da Avenida. Presidente Vargas que destruiu quarteirões inteiros, quatro igrejas seculares, desapareceu com ruas e separou a antiga Rua Larga do tradicional centro comercial do Saara. Parte da Praça da República foi destruída e a Praça Onze eliminada. Arranha-céus substituíram a antiga arquitetura local, a nossa cultura não receberia mais a influência francesa e sim norte-americana. A antiga estação ferroviária Dom Pedro II foi substituída pela Central do Brasil, que com seu monumental relógio de quatro faces é o exemplo da transformação mais marcante localizado nesta área.
terça-feira, 12 de julho de 2011
sexta-feira, 8 de julho de 2011
HOMOFÓBICA OU DESORIENTADA ?????
Confesso que ando meio , síndropânica.
Estou pisando em ovos, vidros e pregos, no que diz respeito a comportamento.
Realizem. Sou de uma geração que a "coça", "sova" e "surra" eram normais, aliás normalíssimas, quase uma cultura da boa educação.
Só que sou responsável pela educação de três guris. Um de quatorze, um de dez e outro de quatro. A mais velha dos quatro fihos, passou para um concurso público aos dezenove anos, passou para uma faculdade federal e atualmente está fazendo mais dois preparatórios para outros dois concursos.
Mas não foi molinho ...
Acham que foi "facim" ? Acham que ela é CDF ???
Muitas chineladas contribuíram para isso. Muitos esporros de pai e mãe , contribuíram também. Muito estresse e claro, sem tirar o mérito a boa formação e índole dela, incluindo a base sólida familiar.
Quando Miriam Rios levantou a questão (se é que levantou mesmo) em ter o direito, de não optar por uma babá lésbica para suas filhas sem ser acusada de homofobia, eu me identifiquei completamente. Seja lá verdade ou não, ela falou sobre o que vem me incomodando ou me "sindromepânicando" nos últimos tempos.
Qual a linha tênue entre a homofobia e a heterosexualidade ou aos padrões que até hoje regeram as "familias" ??? Preconceito , homofobia, caretice e criação, estão no mesmo balaio ????
Qual é o correto , a Xuxa ou a chinelada de papai e mamãe ?????
Concordar com o casamento oficial gay respeitando os direitos dos parceiros, mas não concordar com a adoção, por achar que a criança está sendo imposta a uma determinada orientação sexual, me faz uma homofóbica ?????
Nestas questões gays, acho que a única coisa que realmente me incomoda é a orientação das crianças, a cartilha por exemplo, no meu ponto de vista é no mínimo patética. Orientação em escola deve se deter a DST e respeito aos Direitos Humanos. Opção sexual, entendo é de fórum íntimo e não para levantar bandeiras.
Quando comecei ouvir a palavra homofobia, fui uma das primeiras a simpatizar , pois entendia que agressão oral, física, ou assassinatos por mera futilidade de sujeitos imbecis que agrediam gays por prazer sórdido era o fim do mundo !!!!
Mas hoje em dia estou percebendo uma deturpação da "liberabilidade".
A rede Globo , definitivamente , se empolgou... exposição excessiva , não é legal nem para hetero !!!
Menos, menos...
É mais ou menos por aí , bater definitivamente não é legal, discriminar muito menos, mas como educar então ?????
E a liberação da maconha ?????? Meu Deus perdi dois irmãos para as drogas... Na boa ....
Ô trem dificil !!!!!!!
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
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